sábado, janeiro 31

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O primeiro livro da colecção 'Destino do Universo', escrito por Frederico Duarte. É verdade, mais high-fantasy tuga! Embora este, na minha opinião não chegue nem perto das Crónicas de Allarya de Filipe Faria.

Mas pronto eu sou ligeiramente suspeito, as Crónicas já são os meus livros preferidos, não há lá muita hipótese para os outros. Agora falando a sério, até que é uma história interessante com reviravoltas emocionantes e o caraças mas... as descrições são um bocado pobres, e a própria maneira de escrever... não sei, não me parece bem. Não dá para nos embrenharmos na história, não ficamos com uma ideia do que é aquele mundo, ao contrário do que acontece nas Crónicas, em que ficamos constantemente à espera que um daqueles monstros nos salte à frente.

Apesar de tudo isso, até que é interessante, e fico à espera do próximo volume, 'Necromancia', pode ser que isto fique melhor...

sexta-feira, janeiro 30

Preguiçoso? Eu? NAH

Eu cá sou ergasiofóbico.

"A ergasiofobia é uma fobia (medo excessivo ou irracional) ou pavor ao trabalho. Pessoas com essa doença tendem a ser chamadas de preguiçosas, mas precisam de acompanhamento médico profissional e da compreensão dos familiares."


P.S. - Cá eu não confio na wikipédia, mas para este caso tive que me servir dela, era a única que tinha isto bem feitinho.


iPost

iPods em todas as cores formas e feitios, iPhones e iTunes. Computadores Mac, e até iMacs. A empresa da maçã tem de tudo. E em praticamente tudo, enfiam lá um i antes da palavra, só para aquele iToque especial de corrida.

Outra das características desta empresa, além da maçã estampada em todo o lado, é o facto de a maior parte das coisas ser completamente incompatível com tudo o que não venha da empresa.

Jogos? Nem pensar. Outro sistema operativo? Nem pensar. Mudar alguma coisa nalguma coisa para alguma coisa que não pertença à empresa? Nem pensar.

Agora podemos ver isto de dois prismas. Ou uma brilhante estratégia lucrativa e mesquinha, ou, uma brilhante estratégia mesquinha e lucrativa. De qualquer das maneiras, dá lucro e é mesquinha, por isso não interessa. O que é importante realçar é também o pequeno ódio de estimação que eu tenho contra todas as coisas que venham dessa empresa. Eu resumo: computadores que rejeitam praticamente todos os jogos; telefones maricas que só lhes falta limparem-nos o rabo quando vamos à casa de banho; e os famosos iPods, aquelas maravilhas da tecnologia... com botões pequenos e sensíveis demais, aquelas absolutamente espantosas ferramentas de entretenimento... com botões pequenos e sensíveis demais.

Resumindo o resumo: *BLERK*.

quinta-feira, janeiro 29

Só podia vir dos franciús...



Sinceramente não liguem muito à música... franciús e tal, não é lá grande coisa. O interessante neste vídeo são os fulaninhos a... vá, a dançar. Este tipo de 'dança' é o chamado 'Tektonik' e é muito popular em França (pois claro, franciús do @%*&#!). Todos os desgraçados dos franciús me dançam aquilo. Mas pronto, eu gostava era de expressar a minha opinião pessoal sobre este tipo de dança.

Basicamente só consigo pensar em gajos a tomar uns banhos acelerados. Aquele movimento de passar a mão pelo cabelo enquanto se cheiram os sovacos... é para garantirem que têm o cabelo seco, enquanto vêm se os sovacos ainda cheiram mal. Depois abanam-se todos para se secaram à cão. Ah! e ainda conseguem limitar-se a fazer apenas a mesma meia dúzia de movimentos seguidos durante algum tempo. Não é nada de jeito.

Enfim... tinha que vir dos franciús...

terça-feira, janeiro 27

*Splaat*

A mãe mosquinha pôs vários ovos e, alguns dias depois, nasceram várias mosquinhas. Uma delas, mais intrépida, decidiu dar uma volta:

- Adeus mãe, vou dar uma volta!
- Tem cuidado filha!
- Está descansada mãe, não me acontec... *splaat*


segunda-feira, janeiro 26

É melhor, é

Está-me a dar um bocado vontade de trabalhar, de fazer alguma coisa, de me fazer útil à sociedade...

... acho que me vou sentar a um canto à espera que passe. Acham que estou doente ou assim?

sábado, janeiro 24

Negócios

Desde lojas de chineses, até lojas de indianos, passando pelos vendedores de pensos monhés. Hoje vi de tudo.

Acordei cedinho (raios parta) ainda o meu relógio biológico dizia: 'Dormir Profundamente', para ir fazer análises. Agulha entra, agulha sai, estou fora dali. Como fui em jejum para propósitos de sacar sangue sem interferências, fui a um café tomar o belo do pequeno-almoço. Quase de saída aparece o tal monhé, mas em vez de flores é pensos: 'Quer pensô?'. Um abanar de cabeça negativo, ele passa ao próximo e eu pisgo-me.

Passo por uma loja de chineses para comprar umas coisas e, como sempre, a sensação de Big Brother vezes 10 entra em acção. Isto de 2 ou 3 câmaras por metro quadrado, com dois enormes monitores pendurados a mostrar a loja de todos os cantos possíveis e imaginários, e os chineses a olharem por cima do nosso ombro: 'Tu não loubal celto? Se tu loubal eu buscal katana pala coltal cabeça a tu!'. Compro o que é preciso e vou-me embora.

Já quase em casa, loja de indianos. Não entrei, mas pelo cheiro aquilo tinha de certeza qualquer coisa radioactiva morta lá dentro. É que era um pivete indescritível.

Mas, finalmente, lá consegui chegar a casa, relativamente são e salvo (o meu nariz nunca mais vai ser o mesmo).

sexta-feira, janeiro 23

Génesis



Uma trilogia dos reis alemães do fantástico.
Um thriller apocalíptico.

Nenhuma destas expressões é minha. A primeira foi escrita por um crítico, e a segunda vem escrita na contra-capa dos três livros. Mas eu não diria melhor. Absolutamente extraordinário. Entraram direitinhos no meu 'top muitos' de livros preferidos. Génesis I, II e III, respectivamente, Gelo, Rocha e Diamante, são três livros escritos por dois alemães também autores da tetralogia de Anders, colecção que recebeu um qualquer prémio alemão (qualquer coisa -itz) para literatura fantástica. E foi merecido, também li esses 4. Mas agora estou a falar destes 3, que se ainda não ganharam nenhum prémio, de certeza que para lá caminham, ou então estamos perante uma injustiça catastrófica.

Tudo começa com Ben e os seus pais, numa viagem num paquete de luxo repleto de velhos, com Ben a passar os dias a morrer de tédio. No navio vai também a filha de Schulz, o comandante do navio, Sasha, uma rapariga autista por quem Ben se apaixona quase instantaneamente da primeira vez que a vê. Há então uns problemas, relacionados com zombies de gelo que transformam as pessoas em zombies de gelo, e uns sonhos esquisitos tidos por Ben, umas desavençazitas com um grupo de mercenários liderado por Harry, que estão a caminho de uma estação meteorológica na Antárctida, e o barco encalha na costa da Antárctida enquanto é invadido por centenas de zombies de gelo. Ben e os pais fogem com Harry, e levam Sasha, que Ben não quis deixar para trás nem por nada. Quando estão quase a chegar à estação, Harry e a mãe de Ben caem num buraco e desaparecem, e Ben e Sasha caem no que Ben pensava ser uma caverna, mas que se revelou ser apenas uma cova, de onde foram resgatados. Com Sasha, Ben e o pai a salvo, os sonhos de Ben continuam e ele começa a perceber o que se passa cada vez melhor, bem como comunica com Sasha através de sonhos. Entretanto Harry chega à estação com a mãe de Ben nos braços, e vivem todos felizes para sempre! Certo?

Errado, isto ainda nem vai a meio da história, mas honestamente, para dizer a história toda tinha que ter mais posts, e com receio de me exceder como já fiz e escrever um post gigantesco que ninguém vai ler, escrevo assim, e ficam todos a pensar o que acontece a seguir.

Ah, e já agora, é muito bom mesmo, bem como a tetralogia do Anders.

terça-feira, janeiro 20

Unhas, garras, gânfias, como quiserem...



A sério, tanto faz. Unhas se acharem que não passam de uma parte do corpo humano; garras se normalmente sofrem à sua pala; ou gânfias se já lhes têm terror. Mas o que eu quero focar aqui hoje, não é o número de feridas e cicatrizes à gânfia que muita gente sofre.

Não.

Eu quero falar da maneira como as pintam. As raparigas claro, os rapazes não pintam (a maioria quero eu dizer, mas esses não contam). Ainda se compreende quando usam assim uns vermelhos e uns cor-de-rosa. Até aquela mariquice das unhas de gel é razoavelmente aceitável. Agora quando eu vejo na rua, e na escola, unhas amarelas, azuis, verdes, brancas, roxas, de várias cores com desenhos maricas. É um bocado... assim para o... assim meio... esquisito. Azuis e verdes é aquela coisa. Berrantes e mais nada, não há explicação para se usar aquela cor. Roxas, pronto é uma má cor, não sei. Branco parece que andaram a pôr corrector nas unhas, e amarelo parece que puseram corrector e que a seguir passou por ali um gato e lhes mijou em cima. Desculpem lá ali a palavrinha, mas não é assim tão má e descreve perfeitamente aquilo que eu quero dizer. As de várias cores e as com desenhos maricas, como é que eu hei-de dizer isto... são maricas, estranhas, pirosas, até mesmo "pindéricas" como diria aquele gajo que eu não vou dizer o nome.

E falta-me qualquer coisa.
Ah já sei! As pretas. Unhas pretas. Quando vejo unhas pretas só me apetece perguntar: "Já fizeste a tua meia hora de adoração ao Diabo hoje?"

P.S. - Post inspirado e, por isso, dedicado a AC*.

segunda-feira, janeiro 19

Depoimentos

De certeza que já viram aquelas pessoas que nas reportagens da televisão, andam para lá a dar os depoimentos. Do género, houve um homicídio e tal, e os jornalistas andam por ali a escolher as velhas com o maior bigode, ou o homem com menos dentes, e fazem-lhes perguntas sobre a situação. As respostas é que normalmente podem correr um bocado mal. Como é o caso que se segue:

Jornalista - Estamos aqui em directo, no local do crime, onde um homem foi brutalmente assassinado. Temos aqui um habitante local, e vou-lhe tentar fazer umas perguntas. Bom dia, o senhor viu o que aconteceu?
Habitante - Eu? Eu vi! A polícia chegou aqui e vedou isto tudo!
Jornalista - Sim, mas antes disso. O senhor chegou a ver o crime?
Habitante - Ah o crime! Vi, vi sim senhor! Chegou ali o homem, chegou ali o outro, e deu-se o crime!
Jornalista - Mas o que aconteceu?
Habitante - Então tava um dia de sol, mas ameaçaca chover, porque estavam ali umas nuvens, mas não estava nevoeiro. Depois apareceu o homem, que era um moço, pronto, bem vestido e não sei quê, e tinha um carro todo janota, e depois chegou o outro, que parecia mais um vagabundo, e eles olharam um para o outro, e depois passou um passarinho a assobiar. Por acaso até que era uma música bonita. E depois o pássaro pousou na árvore que ficava atrás do carro do janota, e depois olhe, deu-se o crime!
Jornalista - Hum... que crime?
Habitante - Ah isso não sei, não estava a prestar atenção.
Jornalista - ...

Como dá bem para ver, aquilo que acontece é o jornalista pedir informações sobre uma situação, e o homenzinho fala de tudo, menos da situação, e depois de 5 minutos ali perdidos com o homem a falar para o microfone, ele diz que não viu o crime. Vá lá que até que nem acontece assim muitas vezes, mas quando acontece enerva um bocado. Mas pronto, o que é que se há-de fazer...

sexta-feira, janeiro 16

3º Livro Preguiçoso

O Livro do Monte (De Tretas)

Preguiça foi criada como religião. O seu criador, o Preguiçoso Supremo, chegou à Era do Lusco-Fusco. Descobriu que tinha super-poderes. Uma espécie de Super-Homem. Voava e tinha super-força. Um dia, viu no cimo de um monte uma tábua com qualquer coisa escrita. Voou até ao cima desse monte...

... de tretas. Quem foi o estafermo que escreveu isto?!? Correu tudo tão bem nos outros dois, e neste aparece um idiota qualquer que me estragou isto tudo. Enfim... começa agora a história a sério.

Com Preguiçoso Supremo chegado à Era do Lusco-Fusco, a Preguiça fundada, e a revelação revelada, estava na altura de se fazer alguma coisa. Preguiçoso Supremo virou-se então para os seus discípulos dizendo: "Porra, não tenho nenhum discípulo!", e passados vários preocupantes momentos de deliberação decidiu levantar-se e ir procurar discípulos. Virou-se então para ele próprio dizendo: "Esta penosa jornada até ao fundo da rua vai-me tornar num mártir!", e começou a caminhar. Assim que saiu de casa uma enorme poça de água estava à sua frente. Ele, com preguiça de passar à volta, caminhou por cima dela. E não se molhou. Secar as roupas dava muito trabalho, por isso simplesmente caminhou por cima da água como se de cimento se tratasse. Cinco metros à frente encontra um café. Entra e decide recuperar energias, ao comprar um bolo qualquer com dinheiro vindo sabe-se lá de onde. Continua o seu caminho, comendo o seu bolo. Acabou de comer o bolo, mas ainda tinha fome. Com a preguiça de voltar atrás, simplesmente multiplicou as migalhas que restavam até formar outro bolo. Encontrou então alguém sentando num banco. Virou-se para ele dizendo: "Queres ser meu discípulo e seguir a minha religião, a Preguiça?" ao que ele respondeu: "Epá, não sei."Preguiçoso Supremo olhou durante longos instantes para ele e respondeu: "Então pronto." virou costas, e continuou o seu caminho. Foi então que se apercebeu que não ia arranjar discípulos assim. Precisava de alguma coisa que chamasse a atenção. Teve uma ideia. Agarrou num pedaço de cartão caído na rua, e escreveu em cima: 'Os Dez Mandamentos'. Começou a escrevê-los.

Não trabalharás.
Nada farás.
Não serás influenciado a trabalhar.
Nada serás influenciado a fazer.
Não serás obrigado a trabalhar
Nada serás obrigado a fazer.

Já cansado, decidiu parar. Olhou para os seis mandamentos escritos, e para o título que tinha posto. Riscou 'Dez' e escreveu 'Meia-Dúzia'.

Os Meia-Dúzia de Mandamentos.