sábado, janeiro 30

Notícia de última hora!

Brad Pitt, o famoso actor, considera a hipótese de, após uns valentes meses sem lhe tocar, fazer a barba! Chocados por esta notícia, os seus amigos mais próximos...

O quê? Isto não é o 24horas? Ah, ok, peço desculpa.

domingo, janeiro 24

*Matemática


A disciplina com o complexo de Deus: ou se é a favor, ou se é contra.

domingo, janeiro 17

A Bela da Frase [5]

Eu ontem disse: "amanhã escrevo um post!".

Crimes Contra a Humanidade [8]

Se a internet fosse uma televisão, um mail-corrente seria o mesmo que 3 anúncios do Pingo-Doce. Irritante, irritante, irritante.

Parece-me óbvio o porquê de ser um Crime. Quem é que ainda não teve aquela sensação de chegar ao computador, ver que se tem 10 mails, e que 10 deles são mails-corrente?

E o pior é que lá no fundo, só existem 3 tipos de mails-corrente: os que ameaçam com azar e/ou morte, se não reenviarmos o mail; os que prometem sorte e/ou dinheiro de uma qualquer entidade conhecida, se reenviarmos o mail; e os que têm grande conversa sobre a treta que são os mails-corrente, e chega ao fim, pede para enviarmos o mail.

Agora, dizer-vos qual destes 3 tipos é mais parvo, é como dizer-vos qual dos Jonas Brothers é mais maricas... Adiante.

Cá eu, pergunto-me várias vezes como é que esta moda dos mails correntes começou, e quem foi o parvalhão que nos fez isso. Ou parvalhona. Muito provavelmente parvalhona. Convenhamos, as raparigas parecem ter uma predisposição genética para estas coisas. Mais de 90% dos mail-correntes que recebo, são enviados por raparigas. Nem quero tentar perceber porquê...

Enfim... Mails-corrente. Não, mesmo.

domingo, janeiro 10

*Narcisista

É aquele/a que canta "És tão boa, és tão boa!" e a dedica a toda a gente que se encontra à sua volta, mas só quando está sozinho/a, em frente a um espelho.

sexta-feira, janeiro 8

Labrego: Polivalência e Brasileirismos

A verdade é que o Labrego é uma língua muito versátil. Tão versátil, que nem se preocupa em ter uma única grafia para cada palavra, mas sim 3 ou 4 diferentes. E mais do que isso, o Labrego é uma linguagem que pura e simplesmente se está a borrifar para as letras.

"Encontran-se" ou "Encontram-se"? Tanto faz! "Comboio" ou "comboiu"? Não interessa! "Chave" ou "Xave"? Um qualquer! Bem vistas as coisas, é de facto uma língua muito prática. Na dúvida... serve qualquer coisa, desde que produza o som que queremos.

Daí que por vezes o Labrego seja difícil de perceber, e tenha que ser lido alto e bom som. Convenhamos, "spirru", não é de muito fácil compreensão, assim de repente, mas se tentarem ler aquilo, até que percebem o que lá diz. Nisso, o Labrego é uma língua muito descontraída, o objectivo é transmitir a mensagem, se as palavras estão bem escritas ou não... é secundário.

E agora os Brasileirismos. Estes nossos amigos são factores linguísticos introduzidos pelos nossos irmãos mais novos, os brasileiros. Curiosamente, fomos nós que os colonizámos, e lhes ensinámos português, mas o português deles evoluiu de tal maneira, que já são eles a influenciar o nosso. Estranho? Completamente. Mas para o Labrego, é algo de muito bom.

Por exemplo, desaparecem todas as letras mudas (algo que vai ser introduzido pelo novo Acordo Ortográfico, mas isso não interessa, não falo de coisas assim tão parvas neste blog). Logo, formam-se as mais variadas coisas, desde "setor", "olofote", "ipopótamo", "batizado", etc. É no fundo uma forma de simplificar a escrita. "Se é mudo, não faz lá falta", dizem os especialistas.

Dentro desta categoria de factores linguísticos, temos ainda palavras, expressões e formações gramaticais, como "pimbolim", "aeromoça", "todo o mundo", "eu quero você", "que está fazendo?", entre outras coisas.

quinta-feira, janeiro 7

A Estátua da Preguiça

A estátua que vêem aqui nesta foto, tirada por Arisu, autora do blog By A., é a Estátua da Preguiça, na Avenida da Liberdade, que tem uma história engraçada por trás, e que me foi contada pela Arisu.

Parece que esta estátua foi inspirada por essa mesma história: Era um homem que gostava de estar perto do ribeiro, e um dia que tinha muita sede, apercebeu-se que baixar a cabeça para beber água dava muito trabalho e, como tal, morreu de sede.

Ora, o que é que a Arisu me disse logo? Que eu devia falar desta estátua no blog, para mostrar como a preguiça é má. E sendo eu um rapaz bastante simpático, faço-lhe a vontade:

O homem da história era preguiçoso, é um facto, e como tal, recusou-se a beber a água, que ali estava tão perto, embora estivesse cheio de sede, porque isso daria muito trabalho. Limitou-se a seguir aquilo em que acreditava, acabando por morrer, mas em nome dos seus ideais.

Cá está! Quer dizer, mais ou menos... Desculpa Arisu! Ou não.

domingo, janeiro 3

Ano Novo só no número

Eu diria antes "Ano Velho À Paisana", e o mesmo a muitos outros que se precederam. Quer dizer, continua a ser um ano de 365 (ou 366, em casos excepcionais) dias, tendo esses dias 24 horas, e organizados em 12 meses, de 31, 30 ou 28 (excepcionalmente 29) dias.

Continuamos a ser um país de labregos e ignorantes, continuamos a ser um planeta em crise, quente de mais, continuamos a ser uma Humanidade despreocupada e desinteressada.

Continuamos a ter que aturar as socialites, na televisão, e os programazinhos da treta (Gato Fedorento, VOLTEM!), continuamos a ter que levar com os gritinhos histericamente agudos da Júlia Pinheiro, e com o atentado visual que são os casacos do Goucha.

Continuamos a ter que aturar gente na rua que cheira mal, gente no metro com sovacos que cheiram mal, e gente que usa o elevador e exala um determinado tipo de gás, de um determinada orifício, que mete aquilo a cheirar mal.

Continuamos a ter que ouvir aquela entoação estranha do Sócrates, a olhar para a cara de convencida da nova Ministra da Educação, e a suportar o brilho da careca e do (pouco) cabelo do Santana Lopes.

No fundo, continua tudo na mesma, só que em vez de virem as notícias num jornal cuja data acaba em 2009, vem num cuja data acaba em 2010.