domingo, setembro 26

Crimes contra a Humanidade [9]

O Crime de hoje, o primeiro em vários e largos meses, é algo que eu odeio: a escrita direccionada. Dizerem que tenho que escrever o texto assim e assado.

Abomino, mesmo. De que é que serve, afinal? Se é para mostrar que acato bem ordens, prefiro ingressar no exército, sempre aprendia a manejar uma G3.

Se for para mostrar que sabemos escrever, prefiro fazer um ditado. Saber escrever toda a gente com a quarta classe sabe, melhor ou pior.

Agora, se for para os professores verem como a nossa capacidade de escrita... Acho que obrigarem-nos a escrever seja o que for não é muito boa ideia. Falo por mim, e pelos adolescentes rebeldes que por aí andam. Pensem lá. Eu agora digo "não leiam o resto do texto", e vocês, para chatear, vão lê-lo. Ou se calhar não, já que eu disse que o iam fazer. E agora estão confusos. Não interessa.

O que interessa é que por princípio, se me mandam fazer algo, eu fico logo sem vontade de fazer esse mesmo algo. E o mesmo se passa com muita jeito, aposto. É claro que há gente que gosta de ser um pau-mandado, coitados, mas eu não.

Ainda por cima para escrever... É o que me apetece, quando me apetece, e se me apetecer. Lá vou desenrascando qualquer coisa, já que não tenho outro remédio, mas contrariado.

Crime contra a Humanidade. Sem sombra de dúvida.

sábado, setembro 25

Tenho saudades dos Gato Fedorento



Farfalho, kunami, funini, katuki e marakaté.

domingo, setembro 19

Isto dos 17...


É uma idade bastante aborrecida. Sério. Esta coisa das idades tem muito que se lhe diga.

Começando pelo princípio, até se fazer um ano, somos fofinhos, característica acentuada pela forma de se dizer a nossa idade nessa altura: "ainda não tem um ano" ou "tem x meses". A reacção imediata, ainda antes de se ver a fronha da cria em questão, é "que fofinho!". E até há quem estenda isto até aos 2, ou mesmo 3 anos, mas dizer que um bebé tem 24 meses é simplesmente parvo. Imaginem combinar alguma coisa para daqui a 900 segundos. Ninguém faz isso. Dizem "para daqui a 15 minutos". Com 24 meses é a mesma coisa, diz-se 2 anos, custa muito?

Mas bem, finalmente faz-se 1 ano, e até se fazer os 2, é como um cargo. Os pais dizem que a criança "tem 1 ano", como os velhotes dizem que o seu filho "acabou de chegar a chefe da empresa". Parece que a criança andou 12 meses (perdão, 1 ano) a lutar e a trabalhar arduamente para fazer 1 ano. E isso dura um ano, pois quando se faz 2 anos perde-se essa magia. Ou não. A verdade é que até aos 6 anos, cada ano é como se a criança se tornasse um chefe cada vez mais chefe. Cresce o orgulho, cresce o puto, cresce a parvoíce.

E fazem-se os 6. A partir daqui, raramente se fala da idade. Especialmente nos 6 anos claro... A pergunta "Que idade tem?" é quase sempre respondida por um "Já vai para o primeiro ano!", como se isso fosse indicativo de que a criança tem 6 anos. Pode ter 5, como eu tinha. Sim, fiz 6 no dia a seguir a começarem as aulas, mas não interessa. Há quem entre com 5, há até quem entre com 7. É que isto depois perpetua-se até pelo menos ao quarto ano, que é quando começa a ser complicado contar. "Está no quarto ano!", e fica-se a pensar, "Ora, entra na escola com 6, tá no quarto... 10? Não, primeiro = 6, segundo = 7, terceiro = 8, quarto = 9, sim, é isso, 9 anos!".

A seguir a isto, vem a idade em que ninguém quer saber a nossa idade. A terrível e horrorosa idade do armário, que não é 1 ano, mas 6! Durante este longo interregno, antes que se pergunte a idade, já se ouviu dizer 3 ou 4 vezes que está na idade do armário. Aos 10 começam a aparecer os primeiros sinais, aos 15 já estão a desaparecer.

E aos 16, idade especial de corrida. Já se pode, oficialmente, trabalhar. Passamos a fazer parte da população que podia estar a fazer alguma coisa, mas está a perder tempo, seja em casa, a beber cerveja e a ver gravações de jogos antigos do Benfica vs Porto, seja na escola, a tentar ensinar ao colega do lado, repetente pela terceira vez, que "cota" é uma coordenada espacial, e não o nome dos pais dele.

Depois disto, os 17, em que... nada. Os 17 não passam da transição dos 16 para os 18. É aquela idade em que nos habituamos ao facto de que já podemos trabalhar, e nos preparamos para o facto que de vamos ter que trabalhar.

Uma pessoa normal acabaria este texto a dizer que está com medo, mas eu pergunto "com medo de quê?". A trabalhar já eu ando, há 12 anos, incansavelmente. A minha principal preocupação com a idade, é que já ultrapassei a idade em que o meu pai começou a ter cabelos brancos, e ainda só apanhei 1 ou 2 na minha cabeça. Se bem que tenho um na sobrancelha, e um no pulso. Isso sim, é assustador!

sábado, setembro 18

Ah e tal, já cá canta mais um.


Garfield, meu fiel companheiro do envelhecimento, tens que começar a arranjar mais velas...

Ah, e vejam, MELHOR. PRENDA. DE. SEMPRE: Arisu FTW

terça-feira, setembro 14

E *poof* já está


Começou. Quer dizer, começaram. As aulas, claro. Que outra coisa havia de ser, não é? Afinal sobre o que é que ainda ontem falei, aqui no blog, num post que deve ter debaixo deste? Hum, hum? Seus leitores desmiolados, esquecidos, era mesmo preciso eu estar a dizer o que é que começou? Não se lembram?


...


Onde é que eu ia? Não interessa. O que interessa é que a rotina voltou. E querem adivinhar qual foi a frase que mais ouvi hoje? Pois é, "nunca mais temos férias" é a campeã indiscutível.


Não acham isto incrível? É que eu acho, vocês não? A sério. Hoje é o PRIMEIRO dia de aulas. Há mais de 3 meses (3 meses!) que não tínhamos uma única aula. Começámos hoje, com aquelas aulinhas ranhosas, de apresentação (essa é outra, já lá vou), e já estão fartos?


Mas bem, não interessa, mudemos de assunto. As aulinhas ranhosas de apresentação, que eu referi ali atrás, são algo que... como é que eu hei-de explicar... é chegar e ouvir "Olá, o meu nome é *qualquer coisa* e vou ser o/a vosso/a professor/a de *qualquer coisa*.", decorar a cara do professor ou da professora em questão, para não nos baralharmos, e pronto, saímos.


Que engraçado. Será que o primeiro emprego também é assim? Hum... "Olá, eu sou o teu patrão, e vou-te pagar um ordenado ranhoso, que mal vai dar para almoçares. Se te portares bem, e me lamberes as botas com dedicação, pode ser que eu considere a remota hipótese de te promover ao posto acima, cujo ordenado já te vai garantir, no mínimo, uma folhinha de alface por refeição. Contente? Não me interessa. Vai mas é trabalhar."


Ok, talvez não.

segunda-feira, setembro 13

E a modos que re-começa tudo amanhã



Tudo, como em "escola" e "aulas", embora uma coisa implique a outra (no meu caso, pelo menos), e talvez devesse ter dito apenas uma delas. Não interessa. O que interessa é que amanhã é o primeiro dia de aulas deste 1º Período, o décimo segundo 1º Período da minha vida.

Pois é, já estou no final do secundário. Com sorte, para o ano que vem, por esta altura, estou a publicar qualquer coisa relacionada com a minha entrada (ou não) na universidade. Mas o que é que significa, afinal, estar no 12º ano?

Significa, logo para começar, que vou ter exames. Outra vez. E este ano devo fazer 3 ou 4, já que além do de Matemática e do de Português (obrigatórios), ainda devo precisar de fazer melhoria nos de 11º. Nota: a expressão "devo precisar de", neste contexto, deve-se ler como "quero".

Mas bem, para além disso, o que é muda do ano passado para este? Acho que, pelo menos em teoria, vou passar a fazer parte da elite da escola, os finalistas, os mais velhos, os maiores, essas coisas todas que costumamos ver nos filmes de adolescentes norte-americanos: uma escola inteira de "caloiros", e alguns de anos intermédios, e depois uma mão-cheia de finalistas, tudo gente grande e aterrorizante, que gosta de se meter com o pessoal dos anos abaixo.

Em teoria, claro. Ora vejamos, para começar, sou um indivíduo assim para o baixito. Depois, nunca chumbei (eu sei, eu sei, que vergonha, isto hoje em dia não se admite), o que quer dizer que na realidade, faço parte dos mais novos da escola. O três anos do básico são tão bons que há alunos que não querem sair de lá, e ficam lá bem depois dos 14, a entrar nos 16, e até a chegar aos 19 e aos 20, se for preciso. E isto no básico! Imaginem nos dois primeiros anos do secundário.

Como se vê, a única verdadeira regalia que tenho, é o facto de saber que sei fazer contas mais depressa que os rufias dos outros anos, que vivem à grande e à francesa, e fazem da escola o seu recreio, enquanto que eu me mato a estudar. Enfim, pode ser que alguém tome isto sob a sua alçada, e resolvam estes problemas.

sábado, setembro 11

Livemocha



O alemão é algo fixe.

Viva o livemocha.

sexta-feira, setembro 10

Leiam! Leiam!

Alguma vez sentiram que algo não estavam bem neste país? Então leiam:


Uma excelente dissertação sobre o estado actual do nosso país e da nossa sociedade, e que, ao contrário do que já é, infelizmente, habitual, apresenta soluções!

Nem digo mais nada, para não perderem tempo, leiam!

quarta-feira, setembro 8

A estupidez é uma doença grave.



E uma prova disso mesmo, é este indivíduos, e os seus "seguidores". O indivíduo chama-se Terry Jones, e é pastor de um grupo evangélico norte-americano. O cartaz atrás dele diz: "Dia Internacional da Queima do Corão".

E é a sério. Terry "Intolerante" Jones, pensa mesmo em levar esta iniciativa adiante. Eu pensava que já tinha visto, ouvido, e presenciado coisas bastante estúpidas, mas isto está elevado a um patamar completamente novo. E distante dos outros, bem lá em cima. Acho que mais estúpido que isto, só mesmo isto, mas em frente a uma mesquita.

Não há palavras para descrever isto. Eu não consigo arranjar palavras suficientes para criticar isto. Será que esta amostra de gente não consegue perceber as consequências disto? A estupidez disto? Se isto for mesmo para a frente, as imagens vão ser utilizadas para incendiar ainda mais o ódio entre religiões. E é óbvio que os fundamentalistas muçulmanos não se vão deixar insultar, sem responderem. E embora eu tenha lido, que os  (poucos) membros desta congregação americana andam de pistola à cinta, acredito que os fundamentalistas do outro lado tenham armas maiores e mentes mais loucas...

Se bem que... Quer dizer, quem é que é louco aqui? Os fundamentalistas muçulmanos, com os seus atentados e sequestros, ou os fundamentalistas cristãos, que provocam os causadores dos ditos atentados e sequestros?

Fica à vossa escolha. No entretanto, alguém que comece a estudar a estupidez, e a comece a tratar como doença, por favor.

terça-feira, setembro 7

Best. Video. Ever.



Se o vídeo vos pedir para fazer alguma coisa... façam!

segunda-feira, setembro 6

Esqueci-me de anunciar este!




Este já o criei há algum tempo, com este gajo, só que esqueci-me de o anunciar como deve ser, por isso aqui fica o Rock In Peace!


domingo, setembro 5

Ser alto... é um pesadelo!



Eu cá, não sou alto, nem nada que se pareça. O meu BI acusa uns 1,64 metros, e devo ter, na realidade, 1,65 ou 1,66. Não interessa. A verdade é que durante muitos anos fui o mais alto da minha turma... Digamos que cresci bastante mais depressa que o resto do pessoal da minha idade. E, claro, parei bem mais depressa.

E houve uma altura em que ainda tive pena de ser baixo. Quando comecei a ver que aqueles que durante anos tinham que olhar para cima, de repente, olhavam bem para baixo, senti-me pequeno. Mas foi então que percebi que ser alto é uma coisa absolutamente horrível!

Primeiro que tudo, reparem em como são desengonçados. "Movimentos fluidos" não é uma expressão que esteja no dicionário deles. A sério, chega a ser ridículo, é como se estivessem a ser controlados por um anão de 30 cm, que não sabe o que há-de fazer com um corpo tão grande!

Depois, é preciso ver que as coisas são feitas a pensar nas pessoas de estatura média... O que no nosso país é à volta dos 1,60, 1,70, 1,70 e pouco... Ou seja, as pessoas grandes, já à volta dos 1,80 para cima não cabem em lado nenhum! Os dedos não entram em nada, os pés não cabem em nenhum tipo de calçado, batem com a cabeça em todo o lado... E para conseguirem manobrar no mundo feito para pessoas mais baixas que eles, têm que estar constantemente a fazer toda uma série de movimentos estranhos e desengonçados!

Além de que têm uns dedos assustadores. Não, a sério, até deve ser possível dar nós naquilo. É como ter 5 talheres desarticulados implantados em cada mão.

E alguma vez viram alguém com mais de 1,80 a entrar num carro? Parece aqueles números do circo, em que entram 30 palhaços dentro de um carro minúsculo!!

Enfim, acho que afinal, até fico feliz por ser um rapaz baixinho...

(P.S. - Ainda por cima as pessoas altas não costumam reparar nos pormenores... Não é Beky?)

sábado, setembro 4

Dúvida



Quem é que escreve as sinopses, nas contracapas dos livros?

quinta-feira, setembro 2

Eu sou maluco...


Não me canso disto... Cá vai um novo!