sábado, abril 30

Maioria vs minoria

Pessoalmente acho que é bastante paradoxal vivermos num regime que favorece as maiorias, quando são as minorias que realmente fazem alguma coisa.

sábado, abril 9

Férias.

Eu ainda não acredito.

terça-feira, abril 5

Ontem reparei numa coisa

Que é a seguinte: há uma forte relação de identidade entre as alturas mais desprezíveis da minha vida e as alturas em que frequento casas de banho públicas.

Desprezíveis porquê? Pelo simples facto de, nessas alturas, chegar mesmo ao ponto de pensar para mim mesmo "como eu gostava de ser gaja". Porque é que penso isso? Bem, pode ser por várias razões, como levar uma cacetada num sítio que eu cá sei.

Mas a verdade é que eu realmente reparei que a maior parte dessas alturas coincide exactamente com os dias em que tenho que entrar e utilizar uma casa de banho pública. É que os gajos são uns autênticos javardos. Não, a sério, é revoltante e absolutamente nojento. Uma casa de banho pública masculina é um verdadeiro catalisador de vómito.

Para começar, ainda não entrei numa única que não cheirasse pior que o hálito de alguém que acabou de vomitar depois de ter comido 3 kg daqueles queijos mal-cheirosos. E no entanto, sempre que passo por uma de raparigas (sem entrar, atenção!), quase que cheira a rosas. Não sei o que é que o pessoal vai fazer para a casa-de-banho, mas valha-me o Sonasol!

Depois, entrar numa casa-de-banho masculina é como fazer um safari à mente colectiva de um grupo de chimpanzés. Quer dizer, que os chimpanzés me perdoem, acredito que sejam capazes de fazer um gesto tão simples como puxar o autoclismo, mas preciso de algo para insultar para este bando de energúmenos. Olha, energúmenos funciona bem.

Bem, aquilo que acontece é que vê-se de tudo. Papel higiénico colado em todo o sítio? Check. Enormes massas castanhas a boiar na água da sanita? Check. Um cheiro nauseabundo que se entranha nas roupas? Check. Coisas disformes e assustadoramente irreconhecíveis que conseguem a proeza de parecerem absolutamente nojentas e absolutamente nojentas ao mesmo tempo? Check. A tampa do sabonete a boiar numa das sanitas? Check. Enfim, podia aqui ficar o resto da semana, mas tenho mais que fazer, e aposto que mais de metade das pessoas que começaram a ler isto já se foram embora.

sábado, abril 2

Somos uns brincalhões

Especialmente os políticos, que gostam de brincar à democracia.

sexta-feira, abril 1

Hoje que é Dia das Mentiras...

Aproveito para falar de um assunto que não tem absolutamente nada a ver. Já alguém reparou que os gritos chorosos de um bebé de alguns meses são virtualmente impossíveis de distinguir dos miados desesperados de um gato assanhado?

Isto é algo que me deixa de imediato a pensar nos bigodes destes felinos, vá-se lá saber porquê. A partir daqui pus-me a pensar nos bigodes de outras espécies, e reparei que só há um animal que se importa de ter bigode: a mulher.

Depois, numa lógica e claríssima linha de raciocínio, lembrei-me que a espécie humana é a única que se depila de livre e espontânea vontade; que se fura de cima a baixo para usar brincos e piercings e coisas que tais; que rabisca a pele de forma permanente; que faz penteados esquisitos e que usa roupa com uma área minúscula para depois estar sempre a refilar com quem olha para os 95% de pele que tem exposta (bem, sensivelmente metade da espécie, a que tem problemas com bigodes).

A verdadeira questão aqui é: onde é que está o leite?

Dia das Mentiras!

Agora a sério, onde é que está o leite?

Dia das Mentiras, outra vez!

Pronto, chega. A verdadeira questão aqui é: quão evoluída é esta espécie?