sábado, maio 29

Dia 19: A que te faz rir



Estes dois são os maiores... Atentem bem na letra!

terça-feira, maio 25

domingo, maio 23

Ah fadista! SAI DAQUI!

Antes que me venham criticar, gostava de esclarecer aqui uma coisa. Aquela máxima, "gostos não se discutem", é treta. Gostos discutem-se. Como tal, vamos lá incendiar isto.

Fado. Ai, o fado, uma das grandes glórias nacionais, com o seu espírito melancólico, tipicamente português, e toda a saudade nele expressa, sentimento ainda mais tipicamente português, tão típico que "saudade" é uma palavra exclusiva, sem tradução literal em nenhuma língua. Tão bonito! Tão patriótico! Tão... secante.

Eu sei que os portugueses, desde que se lembram, que ouvem fado, e que toda a gente conhece a Amália (e não, não estou a falar da lontra do Oceanário, que ficou recentemente viúva), mas sejamos honestos: o fado não é nada por aí além. Vejamos, instrumental = cordas, cordas e mais cordas. E eu não suporto tanta corda junta; vocal = ou se canta MUITO BEM, e se tem um sucesso do camandro, ou mais vale estar calado.

Mas os velhotes gostam disto. Eu tive ontem direito a uma noite de fado (a noite mais longa de toda a minha vida), e reparei que aquele pessoal gosta mais de ir para lá ser ouvido, do que nós de os ouvir. Dou a mão à palmatória, na parte das guitarras, tocavam bem que se fartavam. Guitarras de 12 cordas não é para toda a gente, e a média de idades devia ser à volta dos 150 anos, por isso, pelo menos nessa parte, estiveram bem, embora eu não goste. Agora quando era para cantar. Que o Preguiçoso Supremo que me ajude!

Desafinanços, incapacidade de distinguir "projectar a voz" e "gritar", entre outras coisas. E já nem falo nas letras, cuja qualidade gramatical variava entre zero e ainda mais zero.

Ah, e uma coisa engraçada. Havia uma parte que tinha uma rima do género "deus/jesus/cruz", mas que o fadista (?) insistia em cantar "deu/jesu/cru". E havia uma letra que falava, pelo que percebi, de uma saloia única no mundo, com uma capacidade inigualável de carregar coisas à cabeça.

Claro que agora vai tudo dizer "ah e tal, isso não foi uma noite de fados a sério, e não sei quê", mas eu estou-me nas tintas. Aquilo foi exemplo suficiente de uma noite de fados, e eu só tinha vontade de rir e de fugir. Até concordei com um deles que cantava "ouve o meu lamento/e livra-me deste tormento"!

Mas houve, claro, uma parte interessantíssima, ontem, naquela noite de fados. De primeiro nome "porta", último nome "saída", e uma particulazinha lá pelo meio, "da", "do", "de"... algo desse género.

sexta-feira, maio 21

*Português/Portuguesa


Aquele ou aquela que deseja sempre o contrário daquilo que tem. Sempre.

domingo, maio 16

sexta-feira, maio 14

Dia 16: A que ouves quando estás triste


Também não tenho disso, mas vá, fiquem aqui com mais boa música.

E reparem no falsete do Bono... Não o sabia capaz de tanto!

quinta-feira, maio 13

Jasus!


E somos campeões. Eu sei que venho com quase uma semana de atraso, mas bem vistas as coisas, ainda seremos campeões durante 1 ano, no mínimo.

Assim aproveito e mato dois coelhos religiosos de um post só. De um lado temos Jesus, o novo herói benfiquista, que fez autênticos milagres, e nos tornou campeões, com várias goleadas pelo meio. Do outro lado temos o Papa, um velhote que conseguiu parar o Metro, limpar as ruas de Lisboa, interromper o trânsito em vários sítios, e dar uma folga à função pública.

Visto assim, a seco, o segundo fez muito mais do que o primeiro. Mas se analisarmos a população que foi mobilizada, quem é que ganha? O primeiro! Chamem-lhe a segunda vinda do Messias, façam as piadas que quiserem com o nome dele, mas a verdade é que ele trouxe-nos de volta um Benfica campeão, não por sorte, mas por qualidade.

O segundo o que fez? Conseguiu inundar as televisões de uma forma mais eficiente que qualquer personalidade portuguesa (Presidente da República e políticos afins incluídos), arranjou uma folgazita, e celebrou uma (até agora) missa.

Importância mundial? Papa - muitos; Jesus - zero. Importância nacional? Papa - 5; Jesus - muitos. Importância real? Papa - 1; Jesus - 20.

segunda-feira, maio 3

Excesso de apreço à integridade física


Hoje vi uma notícia interessante. Era algo deste género: um homem foi assaltado, e como é óbvio, malhou no assaltante. O dito assaltante foi preso, tendo sido libertado, entretanto, e o assaltado aguarda julgamento, por, vejamos "excesso de legítima defesa".

E eu acho isto indecente. Quer dizer, o indivíduo criminoso anda ali a executar certos actos ilegais, numa pessoa inocente, e essa tal pessoa inocente ainda tem a lata de aleijar o criminoso?

Isto não se faz! Eu acho bem que se julguem estas pessoas, que se atrevem a injuriar, e, por vezes, a aleijar (a aleijar!) estes pobres criminosos. É para isto que andamos a criar a nossa juventude? Um futuro onde os pobres criminosos ainda se arriscam a apanhar porrada?

Agora a sério.

Isto é indecente, pois é, mas quer dizer... Uma pessoa gosta de se manter bem de saúde, e com tudo o que lhe pertence na sua posse. Os ladrões, como é óbvio, habilitam-se a apanhar porrada. E deviam apanhar. E muito. É que quer dizer, façamos aqui um "suponhamos" (obrigado Miguel)...

Eu, criatura inocente, vou a andar calmamente, na rua, e sou abordado por um qualquer camafeu, que me diz, no seu melhor ar de criminoso "passa pra cá o móvel!". O que é que eu faço? Olho o gajo de cima a baixo, e se for maior que eu, dou-lhe o telemóvel, peço-lhe o cartão, e nem ai nem ui; se for mais pequeno, o mais provável é espetar-lhe duas lambadas e zarpar dali para fora. E acham que a minha preocupação é se dei com muita força, ele caiu ao chão, bateu com a cabeça numa esquina de alguma coisa convenientemente colocada, e morreu? É que nem quero saber!

É claro que o mais provável é o assaltante ir preso durante hora e meia, para lhe cuidarem das eventuais lesões, e depois é libertado, com um beijinho e um "Deus te abençoe"; e eu ir preso durante 2 dias, enquanto espero pelo julgamento por ter aleijado um magano que me queria roubar o telemóvel. É um cenário típico, cá em Portugal.

Mas eu... Eu acho que percebo o que se passa aqui. Num país com tantos políticos espectaculares, árbitros muito bem formados, dirigentes moralmente recto, e gente, no geral, certinha (na minha idade somos todos muito mentirooooooosos), não nos podemos arriscar a que o povo se habitue a malhar nos criminosos... Ainda ficamos sem governo, equipa de arbitragem, gente que mande no futebol, e 60% da população.

domingo, maio 2

Dia 15: A que ouves quando estás feliz



A que oiço quando estou feliz... Sei lá!

Fiquem antes com algo da minha selecção de músicas preferidas.

sábado, maio 1

Padres e oVelhas

Alguma vez repararam que os padres falam todos da mesma maneira, com aquela inflexão estranha dos s e aquela forma *cough* labrega *cough* de dizerem os j?

É estranho. Põe-me a pensar. Será que nas aulas que têm para serem padres, há uma que se chama "Como falar à padre"?

É que se fossem 1 ou 2 padres a fazer isso, ainda era como o outro, mas nada disso, são TODOS (praticamente todos, vá). Será que a comida nas escolas de padres é assim tão má que lhes causa danos na boca? Será que existe mesmo uma aula para aprenderem a falar assim, por ser um requisito para o sacerdócio? Será que estou só a ser paranóico e MUAHAHAHAHAHAHAHA!!!!

*pausa*

Hum... Ok. Mudando de assunto, se há coisa que me faz confusão, são as oVelhas. Não, não me enganei a escrever, é mesmo "oVelhas". Como devem imaginar, não estou a falar de ovelhas, aqueles animais que nos dão lá e clones. Estou a falar de (mais ou menos) velhas, que bebem discursos. Aquelas pessoas (normalmente velhas, lá está), que quando estão a conversar com alguém, ou a ouvir alguém falar, abanam a cabeça em sinal de aprovação a CADA palavra.

Disparam sorrisos gengivosos em todas as direcções, mandam olhares que tentam ser bondosos mas acabam por ser irritantes, e abanam a cabeça. Muito. E é ainda mais engraçado quando estão a ouvir padres. Abanam a cabeça com convicção, como se aquilo que o padre está a dizer fosse a solução para todos os problemas do Humanidade.

Parecem aqueles bonecos com as cabeças soltas. O rácio de abanões em função do tempo é praticamente o mesmo, assim como, muito provavelmente, o conteúdo.