quinta-feira, abril 30

Nanoférias!

Pequenas, é verdade. Só 3 dias, é verdade. Não dá para fazer nada de especial, é verdade. Mas eu quero lá saber, são férias, e ninguém me convence do contrário!

quarta-feira, abril 29

Está cansada

Aliás, exausta. A minha imaginação está de rastos. A escola gasta-ma aos pontapés. Quer dizer, as ciências nem tanto. Matemática, Biologia/Geologia e Físico-Química nem gastam muita. Inglês também nem por isso. Educação Física muito menos. Agora Filosofia e Português... se a minha imaginação fosse um famoso fugitivo com a cabeça a prémio, a Filosofia e o Português seriam os implacáveis caçadores de recompensas. A sério, estas duas disciplinas são as mais mentalmente extenuantes.

Matemática é fazer contas, Físico-Química fazer contas é, Biologia/Geologia é aprender (10%) e decorar nomes (90%), Educação Física nem sequer precisa de roçar a imaginação, é uma coisa física, andar aos pulos de um lado para o outro. Inglês ainda é demasiado básico para o meu gosto, não é preciso pensar nem imaginar muito. Já Filosofia, ensinam-nos 30% de matéria, e nós temos que chegar a outros 60%. Para ajudar, no teste saem os 10% que sobram. E Português? Oh! Essa é a pior, não damos matéria, lemos textos, quer narrativos, quer poemas, quer teatros, e temos que chegar a conclusões e análises sobre esses textos. É horrível, especialmente em poemas. Os poetas adoram falar por enigmas. Para dizerem que está um belo dia de sol, dizem: 'a claridade dos raios luminosos reflectidos por aquela linda poça de água entra-me pelos olhos dentro, juntamente com o doce chilrear das aves canoras que me entre pelos ouvidos dentro, deixando-me a impressão da beleza e felicidade que impregnam este dia'.

Enfim, vem aí um fim de semana prolongado, e para as férias não falta muito... Que o Preguiçoso Supremo não me ajude, que dá muito trabalho. (Ele gosta que lhe agrademos.)

sábado, abril 25

O meu 25 de Abril de 1974

Não foi. Porque eu não era nascido. Por isso todos estes, 'o Dia da Liberdade!', 'A Queda do Regime!', não me dizem nada. Para mim foi apenas um gajo que salvou Portugal da falência, e depois ficou maluquinho da tola. Foi então que apareceram os soldados revoltados e partiram aquilo tudo. O mais giro é que Salazar, o grande ditador, já tava morto por aquela altura. Sempre achei graça a essa parte.

Eu acho é que finalmente percebi a verdadeira razão de o símbolo da revolução serem os cravos. Assim de repente é a única flor que se consegue meter numa frase sem soar ligeiramente maricas. Ora imaginem lá que era a 'Revolução dos Malmequeres', ou a 'Revolução das Papoilas' ou até a 'Revolução das Hortênsias'! Não soava nada bem.

E aquela história do Estado Novo? Só por ter esse nome já se via que não ia durar muito. Quer dizer, uma coisa não pode ser nova durante muito tempo não é...?

quarta-feira, abril 22

As Espadas da Noite e do Dia

A sequela de 'O Lobo Branco', 'As Espadas da Noite e do Dia', é um livro tão espectacular como o anterior. Mais uma vez se vê a extraordinária capacidade de David Gemmel de criar personagens. Todas elas têm uma profundidade e uma complexidade fora do comum, especialmente num livro repleto de porrada como são os livros de High Fantasy. Notei também uma coisa que não tinha notado no anterior, mas que agora, pensado bem, também lá estava. As atmosferas criadas são de uma espectacularidade espectacular (desculpem-me a repetição). Uma pessoa embrenha-se mesmo na história e no livro, e às vezes ficamos à espera que um qualquer guerreiro salte detrás de alguma coisa.

A história, em si, é também espectacular. 1000 anos depois da sua morte, Skilgannon o Maldito é trazido de volta à vida por Landis Khan, que acreditava numa antiga profecia, que dizia que Skilgannon seria o salvador do mundo. Mas a causadora disto tudo, é a Eterna, uma Renascida, assim como Skilgannon. Só mais tarde na história é que Skilgannon descobre que a Eterna é Jianna, a mulher que ele amou na sua primeira vida, há 1000 anos atrás. Landis Khan descobriu o seu túmulo, e usando os seus ossos, conseguiu ressuscitá-la. Durante os 500 anos seguintes, a Eterna, através de múltiplos e sucessivos renascimentos, foi dominando o mundo, entrando em guerra com várias nações.

Skilgannon, aceita que tem de salvar o mundo da Eterna, e no caminho encontra Harad, Renascido dos ossos de Druss, a Lenda, mas sem a sua alma. Skilgannon dá-lhe Snaga, o machado de Druss, e juntos partem. A eles juntam-se também Askari, uma das Renascidas da Eterna, mas também sem a sua alma (como que um receptáculo para que quando a Eterna morresse, tivesse outro corpo para transferir a sua alma), e ainda Stavut, um antigo mercador, que se torna líder de uma matilha de Ambígenos, agora chamados de Jiamads. O grupo junta-se às Lendas, um pequeno exército formado pelos últimos drenai, e juntos lutam contra as tropas da Eterna. Durante o combate, Skilgannon e Askari vão para o templo escondido dos Ressurrecionistas, para destruirem o cristal que originava toda a magia no mundo. Após uma batalha com Decado, descendente de Skilgannon, o cristal é destruído, a Eterna morre, e o mundo fica a salvo. Pelo menos por enquanto.

Resumindo, um grande livro, uma grande sequela, aconselho vivamente.

terça-feira, abril 21

Fast & Furious

Antes demais, meti o nome em inglês, porque o nome em português, 'Velozes e Furiosos' fica foleiro. Quer dizer, o filme também é um bocado foleiro, por isso acho que nem fazia grande mal. Sim, tem uns bons carros, mas eu nem sou grande apreciador... E a história... espera, que história? Não tinha piada nenhuma.

Matam a namorada de Dom, a personagem de Vin Diesel, e ele, claro, decide ir atrás do gajo que a matou. Enquanto isso, Brian O'Conner, a personagem de Paul Walker, persegue um dos mais perigosos traficantes de droga, Braga. E adivinhem lá? O gajo que matou a namorada de Dom, era o braço direito de Braga. Que conveniente!

Dom, o criminoso, e O'Conner, o polícia, decidem então juntar forças e ir atrás deles. Como é óbvio conseguem, mas Dom é também preso e sentenciado com 25 anos de prisão numa cadeia de segurança máxima. O filme acaba, com O'Conner e mais uns tantos, a tirar Dom do autocarro que o ia levar para a cadeia.

Agora os problemas a sério deste filme. As explosões foram fraquinhas, o enredo foi quase nulo, e a previsibilidade estava em alta! A sério, momentos antes de acontecer, já eu sabia o que ia acontecer. E aconteceu até, que cerca de 5 min antes, viu-se logo o que ia acontecer. Ora isso num filme, é uma treta. Para acabar em grande, o fim foi dos piores fins que eu já vi em toda a minha vida. Dom vai no autocarro rodeado de prisioneiros, e aparecem 3 carros. Dom no autocarro, repara neles, e ri-se. O'Conner, no carro dele, ri-se também, e *poof* acabou o filme. Muito mau mesmo.

sábado, abril 18

A Júlia Pinh... escrev... um livr... O QUÊ????


É que nem sei se vale a pena dizer alguma coisa... Quer dizer, olhem para a cara dela! Até ela acha que só podem estar a gozar!!!

quarta-feira, abril 15

Lobo Branco

Apenas um dos mais de 30 livros de David Gemmel, um dos mais brilhantes escritores de high-fantasy. Pena que em Portugal só tenham traduzido este, e a sequela 'As Espadas da Noite e do Dia'. Os livros anteriores deviam ser extremamente interessantes de se ler. Mas bem, passemos a este livro, e deixemos o deficiente funcionamento do mercado de livros em Portugal.

'O Lobo Branco' conta a história de Skilgannon o Maldito, general implacável sob as ordens de Jianna, a Rainha Bruxa. Durante o tempo em que foi general, comandou ataques que chacinaram milhares de pessoas, e ele próprio matou centenas de pessoas, com as suas espadas, as Espadas da Noite e do Dia, mas depois, arrependido, desapareceu, e enveredou pela carreira de padre, como Irmão Lantern. Mas uma guerra desponta, e Skilgannon é forçado a pegar uma vez mais nas Espadas e a defender o convento dos camponeses enraivecidos, que acusavam o convento de esconderem um assassino, que não passa de Rabalyn, uma criança.

E assim fica a mensagem, Skilgannon está de volta. Com a cabeça a prémio pela Rainha Bruxa,  Skilgannon viaja até Mellicane com Braygan, um padre do convento, e Rabalyn, a criança escondida no convento. No caminho para Mellicane, conhecem Druss, a Lenda, o herói dos Drenai, que os defendeu na Grande Batalha de Skeln. Como iam para o mesmo sitio, Druss junta-se ao pequeno grupo. Como eles vai também um grupo de refugiados, que os dois salvaram de um ataque de Ambígenos, criaturas meio animais meio homens. Desse grupo destacam-se Jared e o seu irmão Nian, que tem um tumor na cabeça, que o torna numa espécie de autista leve.
Uma vez na cidade, Garianne e também Diagoras, amigos de Druss juntam-se a eles. Juntos procuram o Templo dos Ressurrecionistas, encontrando o templo onde vive Ustarte, mas que não é o dos Ressurrecionistas. Ustarte é incapaz de os ajudar, e o grupo parte em perseguição de Máscara de Ferro para salvarem a filha de um amigo de Druss, Orastes, que foi raptada. Na batalha os gémeos morrem, bem como o Máscara de Ferro, morto por Skilgannon.

Claro que depois tem um final já a dar pistas para o segundo livro, mas eu não vou falar dele, que além de ainda ter coisas para dizer, e o post já estar demasiado grande, não tinha piada contar a história toda. Tenho que dizer, que embora não sendo o meu livro favorito, (nada ultrapassa As Crónicas de Allariya, santa paciência) entra de certeza nos melhores que já li. Uma escrita com descrições pouco detalhadas, mas mesmo assim dão-nos uma excelente ideia de tudo, um bom enredo, e porrada atrás de porrada. Mas o melhor deste livro são mesmo as personagens. Absolutamente geniais, tenho que dizer. Skilgannon, o Maldito, culpado de milhares de mortes, mas mesmo assim acaba por ser um herói, bondoso e benevolente. Druss, a Lenda, o típico veterano de guerra, honesto e leal, com 50 e tal anos, mas mesmo assim capaz de dar um enxerto em toda a gente. Garianne, a estranha rapariga que ouve vozes, com um passado obscuro. Diagoras, um guerreiro táctico, com medo de Skilgannon, mas que acaba por se tornar seu amigo. Os gémeos são excelente demais para serem descritos, enfim, todas as personagens, são brilhantes.

Por outras palavras, um livro simplesmente espectacular.

terça-feira, abril 14

Esperto é ele...

"José Sócrates, acompanhado da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, esteve ontem no Porto em visita às obras realizadas nas escolas secundárias Aurélia de Sousa e Carolina Michaelis – estabelecimento onde uma aluna agrediu uma professora por causa de um telemóvel.

Num dia em que os alunos ainda se encontravam de férias, o primeiro-ministro inaugurou também o pavilhão desportivo da secundária Rodrigues de Freitas e o auditório do Conservatório de Música do Porto. O périplo do primeiro-ministro decorreu em clima de festa e sem qualquer contratempo, beneficiando da ausência dos estudantes, a gozarem o último dia de férias da Páscoa."


Visitar uma escola para inaugurar coisas? Certo! Alunos? Aquelas crianças e adolescentes que são o propósito e alma de todas as escolas? É que nem pensar! Ainda por cima naquela escola, a Carolina Michaelis, ainda lhe saltam para cima...

P.S. - Maria de Lurdes Rodrigues? A Ministra da Educação? Ela saiu à rua? OH MEU DEUS!