domingo, fevereiro 22

A evolução de Darwin

Não, a exposição não é sobre a evolução de Darwin, mas sim sobre a Teoria da Evolução de Darwin. É na Gulbenkian, inaugurou dia 12 de Fevereiro, e termina a 24 de Maio, por isso aproveitem. Eu já lá fui e é realmente espectacular. Começamos por entrar por uma entrada (entrar pela entrada, que expressão gira) com a forma de um barco, o Beagle, onde Darwin fez a viagem que o ajudou muito a desenvolver a Teoria da Evolução.  A primeira coisa que vemos, é uma televisão a passar um filme ligeiramente desinteressante, por isso passa-se à frente, e chegamos às vitrinas com plantas e bicharocos embalsamados. Plantas e um leitão com pernas a mais, peixes-balão, cobras e borboletas.

A seguir temos uma réplica em tamanho real de um escritório de maravilhas naturais. Mais animais embalsamados, e alguns esqueletos e plantinhas. Temos ainda umas cartas e apontamentos de Darwin e de outros cientistas importantes que eu não me lembro o nome, e depois temos um esqueleto humano, e um de um cavalo (suponho eu)  com um vídeo a passar entre os dois que mostrava como todos os mamíferos têm a mesma estrutura óssea básica. Uma réplica à escala do Beagle, uma escultura de cera de Darwin quando ele era novo, e chegamos ao corredor dos animais. Vivos desta vez.

Um tanque com piranhas, que foi um bocado desapontante. Estava à espera de ver animais sanguinários a despedaçarem-se uns aos outros, mas limitavam-me a ficar ali quietinhas a olhar para nós. Ao lado uma jibóia. Grande como o raio. Mas estava a dormir, também não se mexia, mas as cobras não se costumam mexer lá muito, por isso estás desculpa jibóia. A seguir uma jaula de micos-leão-dourado, uns pequenos macaquinhos que saltitavam por ali. Logo a seguir iguanas. Umas grandes, outras pequenas, mas demasiado quietas para serem giras. Ao lado os meus preferidos. SURICATAS! Foi como ter uma manada de Timon´s a olhar para mim. E até eram parecidos com ele e tudo. Pequenos e esguios, olhos pretos, e riscas castanhas escuras por cima da pelagem castanha clara. Cauda e tudo. A seguir umas também desapontantes tartarugas. Grandes, mas quietas, embora tal como as cobras também não se costumem mexer muito, mas não gosto de tartarugas, por isso não estão desculpadas.

Saímos do corredor dos animais vivos, e temos mais uma galeria com cartas para Darwin, de Darwin, e apontamentos, nada de muito interessante. Mas tinha também uma escultura (em cera se não engano) de um orangotango, a Jenny, um dos primeiros a chegar ao zoo de Londres. Uns joguinhos para crianças e não sei quê, e a escala de evolução do homem, desde antes do Australopitecus até ao actual Homo Sapiens.

Por fim a saída, acabou-se, foi muito fixe. Visitem.

1 comentário:

Anónimo disse...

uma mãe de uma colega minha trabalha na gulbenkian e a minha colega falou-me nessa exposição. parece ser bacaninha, até . . .
eu adoro suricatas, são tão queridoos *.*

ass.: inês paulo