Um livro escrito por Vergilío Ferreira com uma mensagem filosófica profundamente entranhada. O autor conta-nos a história da sua vida através de uma personagem ficticía "Alberto", que no fundo é o autor com outro nome. Ele conta a sua história, e lá pelo meio volta atrás e recorda coisas da sua infância e juventude.
Ficamos a conhecer a história de Alberto (e a do autor, por serem a mesma), na sua estadia em Évora, cerca de 1 ano lectivo, e de tudo o que ele aí passou, incluindo uma relação no mínimo estranha com Sofia, e um impasse com Ana, que nunca se percebe bem se gosta ou desgosta de Alberto, pois tanto o convida para jantar, como a seguir, no próprio jantar contraria completamente todas as suas teorias. Vemos também a sua relação com Bexiguinha, um seu aluno da faculdade, e que tem teorias muito parecidas com as dele, mas que acaba por ficar apanhado da tola, entre outras personagens que muito sinceramente não me lembro do nome, e também não quero contar demasiados pormenores.
Sobre a escrita de Vergilío Ferreira, só posso dizer que adoro. Gosto da maneira como ele escreve, as suas descrições, os seus diálogos... Uma escrita ao mesmo tempo simples e complexa, mas no entanto de fácil entendimento para quem esteja com um mínimo de atenção.
Contudo, não gostei propriamente do livro. Gostei razoavelmente, vá... A escrita é realmente muito boa, mas a história em si desperta pouco interesse (tirando os acessos de loucura de algumas personagens, e o sangue por ali derramado).
Resumindo, não aconselho nem desaconselho. A escrita é boa, o livro safa-se. A história é um bocado desinteressante, e se quem não gosta de filosofia pode esquecer este livro. A sério.
2 comentários:
Tou f*****
até que nem deve ser mau, o livrinho . . .
agora aqui um facto bué interessante: o senhor Vergílio Ferreira foi professor de português da minha mãe no Liceu Camões, em Lisboa. xD a minha mãe não curtia dele pois tirava sempre negativa, mas pronto xP
ass.: inês paulo
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