Um autêntico génio, Luís de Camões, sem dúvida. Escrevia poemas que era uma maravilha. E os Lusíadas são divinais, para quem gosta do género (não é o meu caso). Mas aqui o zarolho tinha um problema... era um complicão do caraças! E depois quem sofre somos nós, os alunos... Aquilo é tudo muito bonito e tal, para quem gosta (o que, mais uma vez, não é o meu caso), mas aquela coisa de sentimentos antagónicos a funcionarem em conjunto é... chato. Bem como situações contrárias, e coisas sem sentido. "Contentamento descontente" é só uma delas. A sério, expliquem-me como é que isto é possível. O zarolho estava descontente por estar contente?
E depois, provavelmente a mais famosa: "Amor é fogo que arde sem se ver/é dor que dói e não se sente". Esta para mim é completamente atrofiante. Fogo que arde sem se ver? É possível, mas ele na altura não sabia isso. Só pode querer dizer que ele era um bocado para o maluquinho não? E dor que dói e não se sente? Mas dói, logo produz dor, logo sente-se, mas a seguir diz que não se sente, ou seja, sente-se e não se sente? Ai que dor de cabeça...
E depois temos aquela coisa: todos, ou praticamente todos os poemas dele falam da sua vida de coitadinho, e não sei quê, mas aquilo era uma festança do pior (ou do melhor, depende da perspectiva)! O zarolho era daquelas pessoas que quanto mais tinha mais gastava, e era uma amada diferente todas as semanas. E à pala disso temos nós que gramar com os poemas complicados do zarolho... Não era mais fácil ele ter arranjado um cão ou coisa do género...?
(Só a título de informação, eu sei que aquelas frases sem sentido, são paradoxos, e que isso é uma figura de estilo, uma das preferidas do zarolho, junto com a antítese, mas para fins de comicidade, preferi não revelar essa informação)
2 comentários:
fg! mm isso! e depois kem se lixa somos nos! raios partam o zarolho...
ele não via o fogo a arder porque era zarolho, pah, não percebes nada, tu . . . xD
sim, sem dúvida que ele é um complicadinho do pior -.-
ass.: inês paulo
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