Da colecção 'O Bando dos Quatro' de João Aguiar, tenho a dizer que os livros já foram melhores. Este é o trigésimo, e acho que o homem já começou a ficar sem mistérios para estes 4 infelizes que se auto-intitulam de Bando. Os primeiros 15 eram muito bons. Os próximos 5, até ao 20 eram bons. A partir do 20 desceram para razoáveis, tirando o 21, que é de longe o meu favorito.
Mas este trigésimo foi simplesmente mediano. A sério, uma história sem pés nem cabeça. Um ídolo de ouro velho como tudo com um mecanismo que provoca alucinações ao pressionar-lhe a cabeça? Ídolo esse que é o centro de uma seita de maluquinhos, com o chefe a auto-intitular-se 'Marr-ii-loo o Grande Zoom-bii-doo'? Por amor do Preguiçoso Supremo, eu sei que o autor consegue fazer melhor que isto. Ah, sem esquecer a D. Teobalda, a bruxa boa reformada, que ajuda o Bando a derrotar Lurdina, uma bruxa má no activo que se esconde como empregada, e que depois se transforma num monstro que desaparece subitamente?
Bem, já chega de deitar abaixo, espero que o próximo seja melhor que este, mas de qualquer maneira, se querem ler isto, leiam até ao 20. A sério, os outros, só mesmo se gostarem da colecção. Mas gostarem mesmo. Se não, não aguentam a colecção toda...
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